À orquestra de galos
o campo acorda
camponeses,
enxadas,
foices e martelos
partem para o dia.
Seguem nas mãos
ásperas e calosas
a face da mulher
e dos filhos
isolados
seguem a rotina da existência
no abandono
o homem segue
ferindo a terra
com seu suor.
o campo acorda
camponeses,
enxadas,
foices e martelos
partem para o dia.
Seguem nas mãos
ásperas e calosas
a face da mulher
e dos filhos
isolados
seguem a rotina da existência
no abandono
o homem segue
ferindo a terra
com seu suor.
(1968)
"Eh, vida de gado! Povo marcado...povo feliz..."
ResponderExcluirBela abordagem de tema tão delicado: vidas sofridas... Parabéns, amor.