quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

MAR DE HOMENS (Paulo F. Barboza - 1967)

O mar despreocupado

sem horário, sem moral

e o homem é tão igual...


A brisa perdida

diluída em temporais.

A vida perdida

em coisas más

e a bala vazia

mata o amor.

Homens sem amor

como pedras frias.


O calor dum canhão

são vidas que rolam no chão

não é temperatura de amor.

(1967)

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